Primeiras imagens da montagem do palco de Roger Waters no Brasil
Desde a confirmação oficial da passagem dos shows da “This Is Not a Drill” de Roger Waters pelo Brasil (e outros sete países da América do Sul e Central), a maior dúvida dos fãs é sobre a estrutura do palco, literalmente uma “personagem” nas apresentações do músico britânico de 80 anos (em “The Wall” era o próprio muro e na “Us + Them” virava a usina capa do álbum “Animals”). A questão é que nos 83 shows da atual turnê que aconteceram na América do Norte (ano passado) e Europa (no primeiro semestre de 2023), o palco tinha oito lados, visibilidade de 360° e ficava no centro com o público ao redor (daí o slogan “Live in the Round”, algo como “ao vivo ao redor” ou “no círculo”):
A questão é que todos os shows anteriores aconteceram em arenas cobertas e todos agora serão em estádios e a estrutura do palco era parcialmente presa ao teto. Desde a oficialização foram divulgados mapas de todos os estádios com a representação do palco na extremidade do campo (onde fica um dos gols), então a dúvida nem era a localização em si, mas como seria a adaptação e quanto haveria de perdas e ganhos no espetáculo.
Precisamente, há apenas um estádio coberto na atual fase dos concertos: em Curitiba, a Arena da Baixada possui teto retrátil, mas até lá o mapa NÃO localiza o palco no centro do campo, aparece como em todos os restantes. Nunca houve informação ou detalhes oficiais, mas agora o que já era (bem) esperado está confirmado com as primeiras imagens da montagem do primeiro show no Estádio Mané Garrincha, em Brasília:
Inclusive, o gramado do local já está em péssimas condições após dois shows em setembro e receberá uma partida de Flamengo e Santos pelo Campeonato Brasileiro uma semana após a apresentação. A montagem começou em 14 de setembro, o que certamente atrapalha a recuperação da grama O time carioca será mandante mas não terá à disposição o Maracanã, reservado para a final da Libertadores da América dia 4 de novembro, embora continue insistindo com a Conmebol para competir no dia 28 ou 29.
Após críticas, a administração do estádio trocou a empresa que realiza a manutenção e garantiu que trará de São Paulo em caminhões 2,5 mil metros quadrados de gramado e que fará a troca em 48 horas. A nova grama será colocada na área onde será montada a estrutura do palco do show de Roger Waters, que terá cerca de 1,9 mil metros quadrados.
O estádio de Curitiba em questão é a Arena da Baixada, que realmente tem o teto retrátil. O Estádio Couto Pereira não conta com essa estrutura
Corrigido, Arthur, obrigado pela informação.