Roger Waters
Feliz 80º aniversário, Roger Waters!

Feliz 80º aniversário, Roger Waters!

Ex-Pink Floyd dá entrevista exclusiva ao Brasil no dia em que se torna octogenário

O Bloco do Pink Floyd, certamente na ótima companhia de uma multidão de fãs, quer comemorar hoje o privilégio de ser contemporâneo e presenciar Roger Waters completar – saudável, feliz e produtivo – oito décadas. A data especial ganhará valor ainda maior com a passagem pelo Brasil (em sete shows) a partir do mês que vem de um ídolo que influenciou e impactou tão positivamente na vida de tanta gente.

Produtos para os shows de Roger Waters no Brasil (clique na imagem acima)

Notável na história do rock pelo entusiasmo na criação dos chamados “álbuns conceituais“, aqueles em que todos os aspectos –todos mesmo, incluindo a parte gráfica e visual, como vídeos e shows- abrem mão, em certa forma, da própria individualidade para contar uma história maior, Waters obteve enorme êxito como mola propulsora do Pink Floyd. Sua liderança na década de 70 é assumida pelos próprios companheiros de banda, embora o ápice de sua autoconfiança decorrente do sucesso comercial e crítico -em “The Wall“- o tenha feito perder mão no autoritarismo, culminando no seu afastamento da banda no começo da década de 80.

Roger era o homem das ideias e o motivador, e ajudava a empurrar as coisas para a frente.”

DAVID GILMOUR (“Nos Bastidores do Pink Floyd“, p. 176)

Excursão Waters MG > SP (dois shows): últimas vagas, garanta AGORA

Roger não gosta de aniversários

As redes sociais oficiais iniciaram hoje uma série de vídeos com Roger respondendo perguntas enviadas pelos fãs. A inauguração, como não poderia ser diferente, foi justamente com a questão dos 80 anos.

Legendamos em português, assista:

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Os “parabéns” oficiais do Pink Floyd

Oficialmente ex-membro desde 1985, após disputa jurídica, e com incontáveis picuinhas e brigas públicas com David Gilmour, principal controlador da marca atualmente, as redes sociais e o site do Pink Floyd ignoram por completo carreira solo e vida pessoal de Roger Waters.

Em 2020, ele reclamou publicamente (em vídeo) disso:

“Por que meu [último] vídeo não está disponível naquilo que se autodenomina ‘Site do Pink Floyd‘? Bem, a resposta é porque nada meu está lá – fui banido por David Gilmour.”

ROGER WATERS em vídeo no Twitter

Waters alega que, em uma reunião dos membros sobrevivente cerca de um ano antes em Londres, tinha proposto “todos os tipos de medidas para ultrapassar este terrível impasse”:

“Não deu frutos, lamento dizer, mas uma das coisas que pedi… sugeri que… quem quer que sejam os 30 milhões de vocês que acessam o site, vocês o fazem por causa do corpo de trabalho que nós cinco criamos: Syd, eu, Rick, Nick e David ao longo de vários anos.”

IDEM

O ponto central do argumento de Waters é o uso das redes do Pink Floyd na divulgação dos trabalhos da escritora e esposa de Gilmour Polly Samson, sobretudo nas ‘lives‘ durante a pandemia (autonomeadas de ‘Von Trapped‘, uma referência ao sobrenome da família cantora do filme “A Noviça Rebelde“). Embora ele desconsidere ou ignore o fato de que Samson é letrista dos dois últimos álbuns do Pink Floyd e dos dois últimos solo de Gilmour, (ou seja, não está lá simplesmente pelo matrimônio) pesa a favor de Waters que o trabalho do outro ex-membro (desde 1968) Syd Barrett sempre foi divulgado, assim como o do membro falecido Richard Wright:

“Meus amigos me disseram que algumas das perguntas feitas são: ‘Por que temos que sentar e assistir Polly Samson, ano após ano, mês após mês, dia após dia – e os Von Trapps – lendo trechos de seus livros para nos fazer dormir à noite?’

IDEM

Exemplificando, Roger cita que seu filme “US + Them”, que retrata sua turnê de mesmo nome e estava estreando em festivais, não tinha recebido nenhuma citação.

Dando razão a esse desabafo de Waters, querendo acalmar a situação ou sendo irônicas (talvez as três coisas), fato é que menos de quatro meses depois as redes da banda postaram uma foto oficial de divulgação do filme com a mensagem:

“Um feliz aniversário para Roger Waters, que lança sua recente gravação do show Us + Them em menos de um mês.”

PINK FLOYD, nas suas redes sociais em 6 de setembro de 2020

O trabalho de Waters continuou sem divulgação após isso, mas o aniversário seguinte foi lembrado com uma terrível foto pixelada com qualidade tão ruim e uma legenda das mais burocráticas que foi impossível não imaginar que o descaso fora intencional, como apontado pelos fãs nos comentários:

Foto: Divulgação | Facebook | Pink Floyd (06/09/2021)

Ano passado, em meio ao polêmico lançamento do “Animals” remixado, as congratulações oficiais, embora não seja possível afirmar, aparentam bastante pesar na ironia:

“Desejando paz e iluminação a Roger Waters em seu aniversário.”

PINK FLOYD, nas suas redes sociais em 6 de setembro de 2022

Essa retrospectiva acima dos três últimos anos ajuda a analisar com mais cautela a postagem da banda na data redonda de hoje e a resposta de Waters à pergunta sobre processar Polly Samson (leia entrevista abaixo).

Foto: Divulgação | Facebook | Pink Floyd (06/09/2023)

PRIMEIRO: a imagem é bonita e está com resolução e foco normais considerando sombras e filtro.

SEGUNDO: a mensagem é simples e, sendo sincera, até bonita, mas se houver alguma ironia só através de uma piada interna ou algo extremamente sutil:

Roger Waters faz hoje 80 anos e estamos celebrando o excelente trabalho que fizemos juntos décadas atrás.”

PINK FLOYD, nas suas redes sociais em 6 de setembro de 2023

Os comentários dos fãs assim que a postagem foi feita foram, em geral, positivos, com muitos até estranhando a atitude da comunicação oficial da banda.

Durou pouco…

Hoje mesmo, Polly Samson respondeu uma crítica direcionada ao Pink Floyd por parabenizar um “cúmplice do Putin” e ela apenas pediu para prestar mais atenção à foto, que possuía “gestalt” (ela não explicou, mas essa teoria de design estuda como o cérebro humano interpreta as imagens, incluindo como consegue processar significados escondidos, propositadamente ou não).

Reanalisando a foto acima com essa informação, de fato é possível visualizar uma das pontas do prisma sugerindo um nariz maior a Roger Waters, ou seja, um mentiroso pela história de Pinóquio.

Na tréplica, a autora da postagem diz que vai olhar a foto novamente “na esperança de ver algum insulto subversivo”, mas que ainda achava errado o Pink Floyd “celebrar um homem que difamou um povo sob genocídio e ficou do lado de seus assassinos”, ao que Polly respondeu: “Eles absolutamente não lhe desejaram um feliz aniversário. Você está enganada.

Reprodução: Twitter Polly Samson

Conclui-se que a situação Roger Waters x Gilmour/Samson continua péssima, que a família de Wright está do lado do guitarrista e que Nick Mason (próximo de ambos os lados) prefere ficar neutro. Este último episódio (bem “infantil“, diga-se) ainda sugere fortemente que Polly Samson (que também é fotógrafa) exerce controle direto nas mídias sociais do Pink Floyd.

Entrevista ao Brasil

Ainda nesta data do aniversário, o jornal brasileiro O Globo publicou uma entrevista exclusiva (também disponível, em inglês, no site oficial de Roger Waters). Segue a íntegra:

Roger Waters, 80 anos: ‘Sinto que estou do lado certo da História’

Em entrevista exclusiva ao GLOBO, o ex-líder do Pink Floyd, que faz aniversário nesta quarta-feira (6), fala sobre a turnê que passa pelo Brasil em outubro, a releitura do clássico ‘The Dark Side of the Moon’ e acusações de antissemitismo

Roger Waters completa hoje 80 anos. Um dos autores da trilha sonora da segunda metade do século XX, o filho de professor e neto de minerador pode citar sem pestanejar uma obra-prima para cada dedo de suas mãos: “Another Brick in the Wall”, “Comfortably Numb”, “Eclipse”, “Brain Damage”, “Shine On You Crazy Diamond”, “Money”, “Run Like Hell”, “Hey You”, “Goodbye Blue Sky”, “Pigs”. Há mais, claro. Era para se dar por satisfeito, mas não é o caso, revela em entrevista exclusiva ao GLOBO.

Na primeira semana de outubro, ele solta nas plataformas seu sétimo álbum solo, “The Dark Side of the Moon REDUX”. Nele, relê o clássico do Pink Floyd, que fundou em 1965 com Syd Barrett, Nick Mason e Richard Wright. “Redux” chega exatas cinco décadas após o original, quando a banda já não tinha mais Barrett e contava com David Gilmour. “Desgraçadamente, o disco continua atual, com o ar irrespirável por ideias supremacistas ultrapassadas e o capitalismo predatório”, diz Waters, às vésperas de chegar ao Brasil.

Sua “primeira turnê mundial de despedida” — e quinta no Brasil, depois de “In the Flesh” (2002), “The Dark Side of the Moon” (2007), “The Wall Live” (2012), “Us + Them” (2018), além da ópera “Ça-Ira”, em 2008 e 2013)— passará por Brasília (24/10), Rio (28/10), Porto Alegre (1/11), Curitiba (4/11), Belo Horizonte (8/11) e São Paulo (11/11, com ingressos esgotados, e 12/11). Programada para 2020, adiada pela pandemia, “This Is Not a Drill” (algo como “isso não é um treinamento”) começou em julho do ano passado nos EUA. A “extravagância cinematográfica rock & roll” foi transmitida em cinemas mundo afora e causou polêmica com a tentativa frustrada de prefeitos na Alemanha de cancelarem apresentações, com acusações a Waters de antissemitismo e de equiparar a política externa de Tel-Aviv ao nazismo no palco.

O artista não foge do tema na troca de e-mails com O GLOBO (“’The Wall’ não glorifica o nazismo ou promove antissemitismo”), e comenta o pedido ao governo federal da Confederação Israelita Brasileira, como informado pela coluna de Lauro Jardim em junho, para impedir seus shows (“Lamento que tenha caído no ridículo revisionismo histórico do lobby israelense”). Waters credita as acusações à sua “defesa do povo palestino” e manda mensagem de tolerância aos fãs.

Mais esperançoso do que pessimista aos 80, rememora, faixa a faixa, “The Dark Side of the Moon”, e agradece “a oportunidade de dividir o que penso com os amigos no Brasil e, quem sabe, com quem não concorde comigo em tudo, mas considere o diálogo importante”. Waters fala ainda na entrevista sobre família, amizade, Lula, Bolsonaro, Marielle e David Gilmour (não, não há reconciliação à vista).

Por que regravar agora “The Dark Side of the Moon”?

Pois os senhores da guerra, 50 anos depois, ainda não entenderam a mensagem do disco e crianças continuam sendo assassinadas. Falei com (o produtor) Gus Seyffert e (o diretor) Sean Evans e veio um: “Oi, mas regravar DSOTM? Você tá doido ou é só estúpido?” (risos). Reagi com um: “Ah, para, vai, vamos fazer!” Fizemos. Toco baixo em “Any Colour You Like”, adicionei umas poucas letras e canto em todas as faixas.

Gostou do resultado?

Sim, ficou incrível! Para os que me odeiam cantando, aviso que quem insistiu foi o Gus (risos). A produção é praticamente toda dele, que argumentou ser importante, afinal de contas, que o sujeito que escreveu as músicas as cantasse. Mês passado mostrei um mix bem cru para minha filha India. Ela falou: “Pai, tá muito legal! São as versões do cara de 29 anos que as escreveu, e as do de 80, os dois agora se encarando, com meio século de vida no meio, refletindo sobre o que fizeram”. Que menina esperta! Eu é que queria ter tido essa sacada (risos).

Você se divertiu com reações, como as de que, com sua voz mais grave, parece o Leonard Cohen cantando Pink Floyd?

Leonard Cohen, quer elogio maior? (risos) E “Redux” é também um tributo ao que Nick (Mason), Rick (Wright), David (Gilmour) e eu fizemos em 1973. “Great Gig in the Sky” e os acordes de “Us and Them”, do Rick, são brilhantes. Há os sensacionais solos de guitarra do David para “Money” e “Time”. E Nicky é, bem, Nicky, né? Um baterista genial, subestimado e, mais importante, meu grande amigo. Cara, faço 80 anos. Tenho bons amigos, e, quando digo bons, são bons mesmo. Que privilégio! Finalmente encontrei minha alma gêmea, minha esposa Kamilah, que me dá forças pra continuar batalhando. E, se às vezes incomodo, que seja. Não tenho dúvida de que as pessoas se desapontam comigo em alguns momentos, mas somos apenas humanos.

O mundo mudou muito desde 1973 e você, imagino, também. Quais são suas maiores vitórias e arrependimentos?

Tive sorte de ter vivido tanto e, naturalmente, tido muitos arrependimentos. Mas o que mais lamento é, por conta da ganância dos mais ricos, a perda gradual de nossas existências na balança simbólica da vida.

O que quis dizer ao afirmar que “respiramos hoje o mesmo ar de 1973”?

Que continuamos vivendo sob a nuvem sufocante de centenas de anos de colonialismo. O ar anda tão poluído com ideologias supremacistas ultrapassadas e o capitalismo predatório que tá difícil respirar. “Respire, respire o ar, não tenha medo de se importar com os outros”, como em “Breathe”. Mais do que nunca, é preciso se importar, sim, ter empatia por nossos irmãos e irmãs, sem diferença de nacionalidade, etnia ou religião. Precisamos respirar fundo e começar de fato a nos ajudar, uns aos outros.

Quais as melhores lembranças de “DSOTM”?

A melhor é a de acordar numa manhã de 1972 com a ideia de que certas coisas moldam de modo errado nossas vidas. De convocar a banda para uma reunião, na cozinha do Nicky, e anunciar o conceito do disco. De eles curtirem.

Veremos algo do “Redux” nos shows no Brasil?

Algumas do “DSOTM” original, mas não do “Redux”. Tocaremos sucessos e a canção nova “The bar”, sobre expressar opiniões sem medo da censura. Sobre ouvir quem discorda da gente e buscar soluções.

Na Alemanha, autoridades tentaram suspender a turnê com o argumento de que se via no palco “antissemitismo” e “deboche do imaginário nazista” em “The Wall”…

(Suspira) Escrevi, gravei e lancei “The Wall” em 1978/9. O filme é de 1982. Celebramos a queda do Muro em Berlim e o fim da Guerra Fria em 1990, em show para 400 mil pessoas. Em 2009 recebi, com meu herói Mikhail Gorbachev, o prêmio da (alemã) Cinema for Peace. A turnê mundial de 2010 a 2013 ostentou o recorde de a mais lucrativa de um artista solo. Em 2014, o filme a partir da turnê foi apresentado no Festival de Toronto. Qualquer pessoa minimamente familiarizada com “The Wall” sabe que, na narrativa, a estrela do rock Pink sofre episódio psicótico e imagina-se degenerado, na pele de um tirano de estilo nazista.

É uma peça de ficção…

Uma crítica satírica às ideologias tirânicas. Mais tarde, Pink se recobra do episódio e, se autoexaminando em um julgamento imaginário, emerge como o coração fofinho e vermelho que amamos. Em nenhum momento “The Wall” glorifica o nazismo ou promove antissemitismo. Pergunto aos doidões da cultura do cancelamento: por que, depois de 45 anos, uma peça contemplativa e humanista como “The Wall”, e seu autor, sofrem ataques mentirosos, coordenados pelo lobby israelense? Claro que sei a resposta: minha defesa do povo palestino.

Lideranças da comunidade judaica pediram ao governo brasileiro que proibissem seus shows aqui…

Lamento que tenham embarcado no ridículo revisionismo histórico do lobby israelense. A imprensa alemã publicou imagens de um porco inflável preto, com uma Estrela de Davi pintada, como se fosse parte dos espetáculos de Berlim e Frankfurt. Mentira descarada! Há um porco inflável, mas branco, sem a Estrela de Davi, e nele escrito “Roube dos pobres e dê aos ricos”.

Qual a sua mensagem para os fãs brasileiros, inclusive os de origem judaica, sobre o que verão em “This Is Not a Drill”?

Eles sabem que não sou nem antissemita nem pró-nazista. Em junho recebi uma carta do diretor Peter Medak, que trabalhou em “DSOTM”, e está profundamente magoado com meu cancelamento pelo lobby israelense. Ele me deu permissão para dividi-la com os leitores do GLOBO. (Na carta, Medak, que nasceu na Hungria em 1937, é sobrevivente do Holocausto e dirigiu filmes e episódios de séries, entre elas “Hannibal”, escreve estar “irritado com as críticas infundadas e injustas” a Waters, à turnê, à sua música e à trajetória artística. Lembra que “quando você se apresentou na Hungria, Roger, quis conhecer a casa de minha família e entender como consegui escapar do Horror”. E que “nos conhecemos há 50 anos e sei que você não é, nunca foi, nem será antissemita. Sinto muito orgulho em dizer que sou seu amigo”).

Você vai mesmo processar por difamação a escritora Polly Samson, mulher de David Gilmour, após ela acusá-lo de antissemitismo e também de dublar sua voz nos shows?

Não vou.

Há alguma chance de você e David se acertarem?

O que você acha?

Quando esteve no Brasil em 2018, você chamou Jair Bolsonaro de fascista, ergueu um #elenão no palco. Qual a sensação de retornar agora com Lula na presidência e Bolsonaro inelegível?

Bolsonaro é um fascista e continuo dizendo #elenão. Tentei visitar Lula na prisão em 2018, mas não me permitiram. Sinto que estou do lado certo da História, e acredito que Lula também. Eu amo o Brasil. Quando estou aí, me sinto em casa. Ainda estou de luto por minha amiga Marielle Franco, mas as sementes que ela plantou dão brotos novos a cada dia. Quando chegar aí, quero bradar: “Viva o Brasil livre!”

🔗 ROGER WATERS FAZ SHOW HISTÓRICO NO MARACANÃ (2018)

Aos 80, está mais esperançoso ou pessimista?

Sem qualquer hesitação: mais esperançoso. E a esperança é a de que a chama acesa pelo Iluminismo tenha resistido ao colonialismo e à ganância corporativa. De que a maré esteja mudando. Não sou ingênuo, sei que a luta não acabou, estamos no meio dela e a batalha é feroz. Bolsonaro, Trump e todos os fascistas acreditam em algo como o velho direito divino dos reis, traduzido agora no privilégio dos mais ricos. Eu, e tantos outros, acreditamos é na democracia, nos direitos humanos e na lei para todos, sem distinção de etnia, religião ou saldo bancário. “This Is Not a Drill” é, no fim, sobre o amor. Já já chego aí para lutar pelo amor, por Marielle, e contra o “fim da Luz”. Até já.

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Shows no Brasil 🇧🇷

Já estão confirmadas e com venda aberta de ingressos as seguintes cidades brasileiras:

24/10 – Brasília (Arena BRB) 
28/10 – Rio de Janeiro (Engenhão)
01/11 – Porto Alegre (Arena do Grêmio – novo local)
04/11 – Curitiba (Arena da Baixada)
08/11 – Belo Horizonte (Mineirão)
11/11 – São Paulo (Allianz Parque)
12/11 – São Paulo (Allianz Parque)

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1 thought on “Feliz 80º aniversário, Roger Waters!

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      Também não sou a favor do Putin (pelo contrário) mas quem é essa senhora para confrontar Roger Waters? Ainda mais em uma página do Pink Floyd… Mandem uma cartela de Cifragol pra ela!

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